Justiça fecha os olhos diante dos atos do prefeito Elias, que - tadinho - só vê maldade

Foto: Reprodução

Parte 1

Recebi o informativo A Voz, períodico vinculado ao Partido Social Cristão (PSC), presidido aqui em Vitória pelo Sec. de Desenvolvimento Econômico Hildebrando Lima. A edição especial nº 100 estampa a manchete: FUTURO INCERTO PRA NOMEADOS DO CONCURSO. O texto aborda o teor do relatório do TCE que apontou irregularidades na seleção para Prefeitura no ano de 2006 e assinala que, segundo a visão do Sec. de Administração Edmo Neves, os pontos mais comprometedores são as nomeações excedentes das vagas previstas em edital, além de pessoas que não obtiveram classificação, e mesmo assim foram nomeadas.

Parte 2

Recebi também do Diretor de Turismo, o blogueiro Lissandro Nascimento, informação, via e-mail, de que o prefeito Elias Alves de Lira anunciava, através de decreto, corte no salários de comissionados. O texto acrecentava, ainda, que através da Portaria nº 985/09, de 15 de setembro, o chefe do executivo vitoriense determinou a criação de uma Comissão Processante com a finalidade de apurar a legalidade, ou não, dos atos de nomeação e de investidura dos servidores que ingressara no serviço público municipal através do Concurso Público nº 01/2006.

Parte 3

A TV Vitória, ou Canal 58 - como queiram - veicula em sua grade que a postura do prefeito democrata revela pequenez e atitude típica de quem é mesquinho. Noticia ainda, aos quatro ventos, que a administração do PSB em Vitória de Santo Antão comportou-se, ao longo dos 8 anos, com extrema lisura e respeito às leis vigentes. Os repórteres - representando a figura do proprietário da emissora, o ex-prefeito e vereador José Aglaílson Querálvares - dizem não reconhecer quaisquer infrações à Lei de Responsabilidade Fiscal, quando das nomeações e investiduras de servidores em período que ultrapassava o limite prudencial previsto em Lei.

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Grifo meu

Penso que José Aglaílson é um sujeito de coração. Coração grande. Penso também que se fosse o candidato dele, Demétrius Lisboa, o vencedor, ele teria - da mesma forma - procedido aquela convocação em fins de dezembro. Elias, portanto, está errado ao pensar que Zé do Povo só fez isso para inviabilizar a administração democrata. Não acho que esses pobres servidores recém concursados (e olha que teve quem pedisse demissão para assumir a convocação aqui em Vitória) foram utilizados como fantoches para ilustrar vaidades, caprichos e sandices de Zé. Também não acho que o cofre da Prefeitura foi deixado vazio, sem os míseros trocados para bancar todos os encargos. Sinceramente, não acho!

O problema é que essa gente tem a mania de possuir imaginação fértil demais e não percebe, não nota, não se dá conta do transtorno psicológico que, a tantos, causa. Quanta maldade!