domingo, 20 de dezembro de 2009

Temporariamente fechado para reformas

Queridos leitores, neste dia 19 de edezembro este humilde blog faz aniversário. No entanto, a correria é tamanha, que mal arrumei tempo para postar aqui esta mensagem.


Comunico-lhes que a ausência de notícias não se deve ao fato de não tê-las. Aliás, diga-se de passagem, estou farto de buxixos e de novidades. As debulharei, quando possível. Adianto, contudo, a pauta - que parece mais programa policial: tem crime de ameaça? (tem sim, senhor!); tem crime de injúria, calúnia e difamação? (tem sim, senhor!), tem crime de prevaricação e de responsabilidade administrativa (tem sim, senhor!); e assédio moral, tem? (tem sim, senhor!); e as provas...? (também as tenho, sim, senhor!).


Aguardem!


Até lá... antecipo aqui o meu desejo de Boas Festas e que 2010 seja o espaço para a realização dos sonhos mais quiméricos, mais difíceis, mais utópicos... tal como a transformação de agentes - que padecem do vício do mau caráter - em pessoas íntegras, de boa índole, honestas! Para continuar caminhando, considero imprescindível alimentar a crença na ética, na responsabilidade, no juízo idôneo, no respeito, no homem.


Que esta breve saudação alcance a todos!


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Campanha: "Pêdim, meu fíi, vista a saia!"


Fotos capturadas por câmera digital / imagens da TV Vitória, Canal 58



A notícia que rola na Terra das Tabocas é que o Tribunal de Contas do Estado, na manhã de hoje (10 de dezembro) considerou improcedentes as denúncias que maculavam o concurso da Prefeitura Municipal da Vitória de Santo Antão, realizado na gestão, do agora vereador, José Aglaílson (atualmente, sem partido). Em sessão presidida pelo conselheiro Marcos Loreto, o TCE legitimou o concurso feito por Zezim Paim dos Pobe, votando de forma unânime contra a sua anulação.


Para os conselheiros do TCE, a parte demandante (leia-se aqui o bem aparelhado corpo jurídico da Prefeitura do "Amalero"), não apresentou provas contundentes que ratificasse o fato pedido, ou seja, a nulidade da seleção. Sendo assim, restou a estes mesmos conselheiros a tarefa de indeferir o pleito do sr. Elias Alves de Lira, acabando de uma vez por todas com essa história leviana e absurda de que houve, no concurso feito por Zezim Paim dos Pobes, alguma maracutáia.


Do lado de fora do prédio do Tribunal de Contas do Estado, à Rua da Aurora, centenas de concursados, que aguardavam o desfecho, comemoraram uma decisão que - embora ainda caiba recurso - já está no papo. É que na minha parca opinião, mesmo que tenha havido qualquer irregularidade - o que não é difícil - no processo de seleção organizado pela extinta NE Consultoria em 2006, é sabido que muitos dos candidatos - hoje funcionários - conseguiram classificação sem favorecimentos, porque estudaram que só a moléstia e estão nesse balaio-de-gato de boa fé.


A parte mais cômica, hilária, engraçada, coube agora a pouco a uma funcionária que - diante do microfone de Carlos Oliveira, o repórter que vê por todos os ângulos - levantou, sem cerimônia, a saia. Assanhada e eufórica, Nilza Soares disse tratar-se de uma indumentária que um certo parlamentar da Casa Diego de Brega prometeu - da tribuna da Câmara - usar caso o concurso não fosse anulado pelos membros que compõem o Tribunal de Contas do Estado.


Diante do exposto, cabe aqui agora lançar a campanha: "PÊDIM, MEU FÍI, VISTA A SAIA!"



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"PREMERA" MÃO: Aglaílson, que foi cotado para concorrer à Presidência da República, revela estratégia tucana (leia-se Sérgio Guerra) para o Senado


O vereador José Aglaílson que recentemente deixou o PSB para ir para o PSDB, que mais recentemente saiu do PSDB para retornar ao PSB, informou que o senador pernambucano Sérgio Guerra - presidente nacional do partido tucano (legenda de Serra, Aécio e Fernando Henrique) - não tentará a re-eleição para o Senado por estar, segundo ele, com a saúde debilitada. Zezim Paim dos Pobe deixou escapar ainda que as vagas ficarão mesmo é com Marco Macié Come Queto e Pelas Beradas e um outro nome indicado por Dudu Campos Maivadeza.


Inspirado que só a gota serena do cachorro doido, Zé Painho dos Bestas adiantou que o seu voto, em 2010, irá para o seu filho José Aglaílson Querálvares Júnior. Baby Jr. buscará a terceira recondução para a Assembleia Legislativa do Estado. Aglaílson Pai revelou ainda que pelo fato de não pretender ficar longe de seu povo, foi demovido a não desejar voos mais altos - como um gabinete em Brasília - repetirá, portanto, o gesto de 2006, votando em Ana Arraes para a Câmara dos Deputados, e nele mesmo - em 2014 para a Prefeitura de Vitória - e xau pro louro!



terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Clayton Garcia: três anos de saudade!

Foto: Divulgação / Arquivo


O pôr do sol da tarde de 08 de dezembro de 2006 trouxe uma notícia desoladora: Clayton do Nascimento Garcia – sujeito de particular inteligência, poeta e – principalmente – amigo de infância havia sofrido grave acidente que resultou em morte estúpida, horrível, inexplicável – em seu local de trabalho.


Lembro-me de outra tarde, a de 27 de dezembro de 1992, quando vim – juntamente com os meus avós – morar em Vitória de Santo Antão (PE).
Clayton com os seus pais (Virgílio e VivaGarcia) é que deram o primeiro aceno de boas-vindas. 9 meses mais velho que eu, Clayton era introspectivo, uma criatura sitiada.


Recordo-me também que enquanto eu me dava ao luxo de traquinar pelos arredores da igreja, na casa de farinha, na água doce do rio e nos canaviais de
Urucu (hoje, Engenho Veneza), ele – ainda uma criança – era obrigado a, com o estômago vazio, plantar os joelhos para pedir a Deus dias melhores.


Calça rasgada e coronha, sandálias gastas. Perto dele, eu –
suburbano brejeiro – me sentia rei. A infância pobre e o olhar introvertido escondiam uma alma irrequieta, criativa, o que acabou por se revelar em seus primeiros escritos, influenciados pela poética dos textos de Legião Urbana, Kurt Cobain, The Offspring... Titãs.


A leitura e a música eram seu passatempo. Com amigos, da empresa em que trabalhava, formou uma banda chamada “
Loverdose”. Nas horas vagas dava aula de violão e ouvia Red Hot Chilli Peppers. Escreveu crônicas e poemetos. Plantou árvores. Transferiu seu legado a Gabriel – único filho, hoje com 6 anos. Divertiu-se.


Em 2001 fizemos um pacto –
eu, ele e Maria Leite (sua esposa) – escolheríamos, de modo aleatório, temáticas várias para produzirmos, periodicamente, textos em verso. Ainda guardo muita coisa boa daquela época. Mas aí... Clayton se foi e dele nunca mais tive notícias, embora sua poesia viceje, pulse e, em nossos corações, viva!


Poema no mural



Clayton Garcia



Onde está a poesia?

A poesia pula o muro

Corre, corre, noite e dia.



A poesia está na fome

Da criança de rua,

No mendigo que há muito não come.



A poesia está na essência do nada

No tiroteio da esquina

Na triste poeira da estrada.



Lá na fila do aposentado

Na menina que adoece

no porquê desmotivado.



Por que tanto procurar?
Quê há de tanto esconder?
Um dia há de aparecer!



Essa eterna vadia
Corre noite, corre dia
Pula o muro, a poesia.



In: Pingos de poesia
Poema de 1996



sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A "democracia" na Bolívia só tem um nome

Foto: Pilar Olivares / Reuters


Evo Morales vai ser reeleito em primeiro turno, disto ninguém tem dúvida. Já é certa a recondução do índio cocaleiro boliviano para um segundo mandato de mais cinco anos. A dúvida é se vai conseguir, como diz pretender, pragmatizar democracia.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Vestibular 2010 UPE / Literatura

Foto meramente ilustrativa


Seguem respondidas as questões do Vestibular 2010 UPE:


Texto C


Que Mário!



(Por Marcílio Godoi)



“Meu querido Manoel, hoje és, e não te ofenderás com a metáfora, és uma propriedade minha. És uma fazenda que eu comprei. Comprei com minha alma... Creio poder passear, de pijama, com a simplicidade desvestida dos meus sentimentos nos carreadouros domeu cafezal.”



(De Mário de Andrade a Manuel Bandeira)



Mário Raul de Morais Andrade estava presente no lançamento do Modernismo, no famoso banquete do Trianon, em 1921. Na ocasião, foi apresentado ao público por Oswad de Andrade como “meu poeta futurista”. Essa sua face, das revistas Klaxon, Ariel e Nova, do Mário que publicaria depois obras antológicas como Losango Cáqui e Paulicéia Desvairada, em poesia; e Amar, Verbo intransitivo e Macunaíma, em prosa, é só a mais conhecida dele. Mário de Andrade são vários, todos aficionados pela cultura brasileira. A saborosa correspondência andradiana a amigos, como Portinari, Bandeira e Drummond, é a melhor forma de conhecê-lo: seus dilemas, sua ideia do Brasil, sua rixa com o Rio de Janeiro, sua tristeza com o Estado Novo, ele que era um Constitucionalista. Um enfarte o levaria em 1945. Talvez ali apenas um deles tenha morrido, pois tantos outros Mários nos ficam até hoje.



(Revista Língua. Ano 3, n.45, julho de 2009, p. 66).



01. O Texto C – que, além de uma figura, traz também um trecho de uma carta de Mário de Andrade a Manuel Bandeira e um comentário do articulista Marcílio Godoi –, refere dados interessantes de nossa literatura nacional. A partir desse conjunto de informações, é pertinente concluir que:



I. o trecho da carta de Mário a Bandeira é essencialmente metafórico. As imagens vão-se articulando, uma a uma, e coerentemente se harmonizam na direção de um “à vontade” sem restrição.

II. a cultura brasileira exercia sobre o Mário poeta um grande fascínio. Contudo, como romancista, Mário se deixou seduzir pelos cenários e tipos da Lusitânia erudita.
III. ‘obras antológicas’, mesmo de cunho literário, são obras que tratam de questões antropológicas e filosóficas.
IV. no texto do articulista, Mário é apresentado como tendo várias faces. A multiplicidade de suaatuação literária e política justifica essa visão. No final, uma face apenas do Mário ‘plural’ não é mais visível.
V. a correspondência epistolar assinada por Mário e endereçada aos amigos é também autobiográfica. Nela se podem perceber revelações da ‘vida andradiana’, em sua dimensão social e política. As conclusões são aceitáveis apenas nos itens:


A) I e II.

B) I, IV e V.
C) I, II e III.
D) I, II e V.
E) I, III e IV.




02. A partir do texto C e dos aspectos que envolvem a primeira fase do Modernismo brasileiro, analise as proposições a seguir.



I. A chamada Semana de 1922 oficializou o início de um novo período para as artes brasileiras, em que a renovação crítica e a busca de uma nova expressão da cultura nacional se tornaram a tônica maior.

II. Um dos expoentes do Modernismo brasileiro, Mário de Andrade foi chamado de poeta futurista por Oswald de Andrade, porque escrevia poesias sobre temas não pertencentes ao presente histórico do poeta, mas pertinentes a um futuro distante.
III. Apesar de não ter estado presente à Semana de 1922, Manuel Bandeira provocou furores a uma parte da plateia do Teatro Municipal de São Paulo, depois que seu poema ‘Os Sapos’ foi lido por Ronald de Carvalho.
IV. Mário de Andrade e Manuel Bandeira se tornaram amigos e admiradores recíprocos. Como se lê no texto C, Mário de Andrade confessa que os poemas de Bandeira sobre a cultura cafeeira despertam-lhe na alma grande emoção.
V. Tanto Mário de Andrade quanto Manuel Bandeira produziram uma arte poética em consonância com o falar do povo brasileiro. Em seus poemas, a coloquialidade era um elemento que contrastava com o verso erudito dos parnasianos.


Estão CORRETAS apenas:



A) I, III e IV.

B) II, IV e V.
C) I, III e V.
D) I e III.
E) II e V.




Texto D



O Bicho



Vi ontem um bicho

Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.


Quando achava alguma coisa;

Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.


O bicho não era um cão,

Não era um gato,
Não era um rato.


O bicho, meu Deus, era um homem.



(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993).



03. Considerando o poema de Manuel Bandeira bem como as características que marcaram a obra do poeta, leia os enunciados seguintes.



I. Em ‘O Bicho’, Bandeira escreve um poema de caráter narrativo, de forte apelo social e político, chamando a atenção do leitor para a situação degradante dos miseráveis.

II. O texto se constrói a partir de uma imagem que repercute na alma do eu-poético, fazendo-o horrorizar-se diante da condição a que pode chegar o ser humano.
III. A terceira estrofe é toda construída por negativas, o que contraria as expectativas do leitor criadas desde o título do poema.
IV. A última estrofe, constituída de um verso apenas, faz uma identificação incomum do ser humano, que revela o mistério alimentado ao longo do poema.
V. Por conta desse poema, Bandeira foi preso pela ditadura de Vargas, situação que lhe permitiu escrever sua obra-prima, as ‘Memórias do Cárcere’.


Estão CORRETOS apenas:



A) I e II.

B) III, IV e V.
C) I, III e IV.
D) I, II, III e IV.
E) II, IV e V.




04. Sobre as Cartas Chilenas e o contexto histórico-literário em que se inserem, analise as proposições a seguir.
I. As ‘Cartas Chilenas’ constituem o primeiro caso brasileiro de produção de poemas satíricos, ou seja, poemas destinados à sátira de situações sociais e políticas.
II. Valendo-se de nomes fictícios, as cartas fazem referências à administração de Luís da Cunha de Meneses, governador da capitania de Minas Gerais, de 1783 a 1788.
III. O poeta se utilizou de uma série de convenções retóricas que faziam parte dos princípios literários do Arcadismo.
IV. Nas cartas, a descrição da natureza constitui um prenúncio do Romantismo brasileiro, uma vez que a alma do poeta divaga nas imagens descritas.
V. Visto que as cartas foram distribuídas anonimamente, não se sabe, hoje, ao certo quem as escreveu; o que há são suposições infundadas.


Estão CORRETAS apenas:



A) I, II e III.

B) I, IV e V.
C) II, III e V.
D) III e IV.
E) I, II, III e V.




Nas questões de 05 a 09, assinale, na coluna I, as afirmativas verdadeiras e, na coluna II, as falsas.



05. O ciúme é um dos temas capitais da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis. A respeito desse tema bem como do romance e do contexto histórico em que surgiu a obra, analise os enunciados seguintes e conclua.



I II



0
0 Com esse romance, Machado de Assis demonstra como o ciúme corrompe os laços de afetividade entre sujeitos que poderiam, de outra forma, gozar da felicidade conjunta.
1 1 Num paralelo significativo, o narrador faz mais de uma vez referência a Otelo, personagem shakespeariana que, movido pelo ciúme, assassina sua própria esposa.
2 2 A obra constitui um caso típico do Romantismo brasileiro, uma vez que a personagem central, Bento Santiago, por causa do amor e do ciúme avassaladores, destrói seu equilíbrio e sua paz interior.
3 3 Todo o romance é uma tentativa do narrador para justificar seu ciúme por Capitu, a fim de expurgar uma culpa que ainda traz latente: a de ter sido responsável pelo desfecho do matrimônio.
4 4 O ciúme obsessivo pode forjar uma realidade inexistente; por isso nunca saberemos se Capitu de fato traiu ou não Bento Santiago, uma vez que o narrador, sendo o próprio esposo, é parcial e não plenamente confiável.




Texto E



Mãos dadas



Não serei o poeta de um mundo caduco.

Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.


Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,

não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.


(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1992).



06. Levando em consideração o texto e as características da poética de Carlos Drummond de Andrade, leia as seguintes afirmações e conclua.



I II



0
0 A metalinguagem é um recurso recorrente na poesia de Drummond, como neste poema, em que o primeiro verso de cada estrofe, por exemplo, faz referência ao próprio ato poético.
1 1 No poema, o eu-lírico faz um jogo expressivo entre os tempos verbais. Valendo-se do presente, do pretérito perfeito e do futuro do pretérito, o enunciador realça o que é dito no plano do conteúdo.
2 2 O poema é construído à base da negação. Do ponto de vista estilístico, o enunciador nega as diversas opções temáticas para afirmar o que constitui seu foco como eu-lírico.
3 3 O texto consiste num antipoema. Nele, o enunciador confessa que todas as possibilidades de escrever um poema foram esgotadas diante da condição degradante em que se encontram seus pares.
4 4 O título do poema remete à solidariedade. Em todo o texto, percebe-se a necessidade da produção de uma arte comprometida com os problemas do homem contemporâneo.




07. Em 1943, o encenador polonês Ziembinski leva ao palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro a segunda peça de Nelson Rodrigues, Vestido de Noiva. Tomando como referência essa obra e o contexto em que ela se insere, analise as afirmações abaixo e conclua.



I II



0
0 ‘Vestido de Noiva’ deu continuidade às conquistas estéticas do teatro moderno brasileiro, representando a terceira fase do movimento.
1 1 A peça de Nelson Rodrigues inova na esfera do conteúdo, mas, do ponto de vista formal, mantém a mesma estrutura dos dramas que fizeram sucesso no Brasil até então.
2 2 Conflitos familiares e disputas amorosas entre irmãos são uma constante na obra de Nelson Rodrigues, não sendo exceção o caso de ‘Vestido de Noiva’.
3 3 A personagem Madame Clessi constitui um símbolo do desvio de conduta da moral burguesa, algo que compõe a fantasia da protagonista Alaíde.
4 4 Ao final da peça, Pedro escandaliza toda a sociedade carioca, casando-se, simultaneamente, com as duas irmãs, Alaíde e Lúcia, que surgem em cena vestidas de noiva.




08. Neste ano, foi comemorado o centenário de nascimento do poeta cearense Patativa do Assaré. Valendo-se dos conhecimentos referentes a sua obra e aos elementos constitutivos do estilo de sua poesia, considere as afirmações abaixo e conclua.


I II


0 0 Poeta escolarizado e de nível universitário, Patativa do Assaré optou por escrever o cancioneiro popular por uma questão de afinidade maior.
1 1 A poesia popular nordestina, da qual Patativa do Assaré é um de seus representantes, se inscreve na tradição oral da região, tendo geralmente um cantador que improvisa ou narra diferentes casos.
2 2 Parte da produção de Patativa do Assaré consiste em folhetos de cordel, um gênero de poesia épica que canta os feitos heroicos de uma personagem, a qual representa os valores ideais de uma nação.
3 3 Um de seus cordéis, intitulado ‘O padre Henrique e o dragão da maldade’, se mostra engajado ao fazer referência ao período da ditadura militar, representada pela alegoria do dragão da maldade.
4 4 Esse cordel é estilizado, e os símbolos e as alegorias sofisticadas preveem a leitura de um público intelectualizado, não sendo, pois, acessível à compreensão da camada popular.




09. O Casamento Suspeitoso é mais uma das comédias que compõem o rol da dramaturgia de Ariano Suassuna. Considerando os elementos que dão forma à estrutura da peça, analise as proposições a seguir e conclua.



I II


0 0 Trata-se de uma comédia de costume, gênero que se caracteriza por sempre enfocar, de forma cômica, a crítica ao clero.
1 1 Um dos elementos recorrentes desse tipo de comédia é o apelo sexual, o que explica, na obra de Suassuna, a preferência pelo uso de imagens e gírias mais estigmatizadas.
2 2 Na peça, o empregado e seu companheiro são responsáveis pelo desenvolvimento da trama e remetem à tradição popular nordestina.
3 3 Cancão é bem sucedido no desfecho da peça. De forma comicamente maliciosa, dá o golpe nos noivos e fica com o dinheiro do inventário.
4 4 Ao final da peça, revela-se o lado narrativo e didático da comédia: as personagens se dirigem aos espectadores, apresentando a moral da história.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Diga não à pesca predatória

Foto: Little Clark


Cientistas rastrearam uma tartaruga de couro que nadou da Indonésia aos EUA em uma viagem épica de 20.000 km em busca de comida. As tartarugas de couro, que podem crescer até 2,75 metros, vivem nos oceanos há 100 milhões de anos. Mas pesquisadores do Serviço Nacional de Pesqueiros Marítimos dos EUA afirmam que a pesca comercial torna os oceanos perigosos demais para essas tartarugas, que poderão desaparecer em 30 anos, se nada for feito.


Vai um alerta, então, àqueles que pescam de modo predatório nas águas "doces" do Tapacurá.


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Campanha contra a AIDS



Sem palavras pra definir essa campanha de prevenção da AIDS do governo do Canadá. Criada pela Bleublancrouge, Montréal, as peças impressionam pela verdade da sua mensagem: “Toda vez que você dorme com alguém, você dorme com o seu passado”.


Um soco no estômago!