sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ariano Suassuna e as suas fuleragens


Fotos: Marcelo De Marco


Ouvir Ariano Avelar Suassuna - esse palhaço das palavras - é sempre uma delícia. E não é todo dia que temos a honra de recebê-lo em 'nossa' casa. Mas o falso modesto, criador de O Auto da Compadecida, aportou por aqui para contar piada e falar sobre os chamegos com a sua querida e amabilíssima esposa - Zélia - filha de um vitoriense 'valente', 'manso' e arretado. Escondido entre centenas de outros curiosos, não conto os 'amassos' e os 'psius' dados pelo escritor para amada - lá do palco do Anfiteatro Professor José Aragão, na Faintvisa, diante da plateia.


O pai de Chicó, e avô de João Grilo, utilizando-se da prerrogativa 'besta' de Secretário Especial de Cultura, ministrou aula-espetáculo - cujo título é NAU - e contou com a valiosa participação do Grupo Arraial - companhia de dança afro-indo-luso-nipo-sino-arábico-e-o-diabo-a-quatro brasileira (pense numas 'nega boa' da peste!). Com performances de acordar de dentro do bolso do sujeito distraído os mais tenros trocados, as bailarinas e os acrobatas de Ariano beberam, comeram e tiraram onda, e tudo fiado.


Confira alguns registros feitos pela minha humilde Carl Zeiss. Já que - confesso - perdi a antiquíssima habilidade de, como diria o jogador-de-conversa-fora Sosígenes Bittencourt, fotografar um pirilampo, debaixo da ponte, no Rio Tapacurá.


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