quinta-feira, 9 de abril de 2009

Em formação, professores do Programa Travessia conhecem complexo de Suape


Fotos: Marcelo De Marco


Estas imagens são um pequeno registro da 1ª Formação de Professores do Programa Travessia (2ª turma) em uma parceria entre o Governo do Estado e a Fundação Roberto Marinho. A atividade integradora, que ocorreu entre os dias 15 e 20 de março, deu ênfase ao caráter interdisciplinar do projeto que tem como finalidade a promoção de um ensino inclusivo.


A Formação do Programa Travessia foi realizada no Hotel Canariu`s D`Gaibu, no município do Cabo de Santo Agostinho - região litorânea do Estado, o que possibilitou a realização de uma aula passeio até o Complexo Industrial Portuário de Suape e à Vila de Nazaré (um tipo Porto Seguro (BA) oficiosa), ensejando prática pedagógica muita defendida pelo educador francês Celestin Freinet.


O que descobrimos?


O Cabo de Santo Agostinho foi descoberto oficialmente pelo navegador Américo Vespúcio, a serviço da Coroa Portuguesa em 28 de agosto de 1501, mas existe também a versão do descobrimento do Brasil, pelo navegador Vicente Yañez Pinzón, em 26 de janeiro de 1500, que batizou a localidade de Santa Maria de La Consolación.


Informações geológicas “preciosíssimas”


Os rochedos que formam a extremidade do Cabo marcam o ponto final de ruptura dos Continentes Americano (fração sul americana) e Africano. A separação ocorreu a 100 milhões de anos, no período Cretáceo inferior, segundo a teoria da evolução dos continentes (Deriva Continental), referida pelo pesquisador alemão Wegener em 1912.


Os continentes do hemisfério sul formavam uma única e imensa massa continental. Denominada Gondwana. Com a queda do Continente, surgiram duas placas. De acordo com o geólogo Cláudio de Castro, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Cabo de Santo Agostinho é um marco geológico mundial por ser uma espécie de dobradiça.


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