Ontem, quando caminhava pelas ruas de Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, o candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, foi hostilizado por militantes do PT, que vestiam camisetas e portavam bandeiras do partido.
Houve grande confusão e Serra chegou a ser atingido na cabeça por um objeto (bobina de fita adesiva? bolinha de papel?).
Conforme informações da Folha, uma repórter da Rede Globo também foi atingida na cabeça por uma pedra. Militantes do PSDB e do PT trocaram xingamentos e agressões sem que houvesse interferência da polícia. A caminhada tucana teve que ser interrompida.
Hoje, o presidente Lula comparou o episódio com o ex-goleiro da seleção chilena, Roberto Rojas, que fingiu ser atingido por um sinalizador em 1989, em um jogo entre Brasil e Chile.
Dilma, em compromisso de campanha no Rio Grande Sul, saiu-se com a mesmíssima metáfora.
É por isso e por outras que continuo a votar na alternância, na oxigenação da máquina pública. Não tem a ver com a suposta bolinha de papel, ou com a utilização disso ou daquilo por Serra. O que preocupa é o cárater reacionário assumido pela maior autoridade da República que, destilando ódio e vingança, não pondera o que pensa, simplesmente regurgita e fala.
Agora, diante do inexorável rodízio a que, a maioria - subpolitizada - do eleitorado brasileiro submeteu-nos (com esta de lulopetistas ou tucanos), penso que uma nação, dita democrática, não deve contentar-se com um governo, diga-se de passagem - populista, só porque arrosta uma pseudo-maioria no Congresso, quando - no fundo - sabemos todos, tratar-se de maioria artificial, oportunista, corrupta e falha.
Considero imprescindível a uma boa governabilidade e a uma boa governança, uma oposição forte. E o Partido dos Trabalhadores sabe bem fazê-la. O PT tem todas as condições para, agora com a responsabilidade que lhe faltou no passado (quando se contrapôs ao plano Real, à privatização da Telebrás e à Lei de Responsabilidade Fiscal da união, estados e municípios), pôr esse papel em prática.
Por enquanto (e falo pensando até 2014), indignado com a falsa indignação do Lula e com a incitação que ele em todos desperta, reafirmo meu voto em José Serra.
Houve grande confusão e Serra chegou a ser atingido na cabeça por um objeto (bobina de fita adesiva? bolinha de papel?).
Conforme informações da Folha, uma repórter da Rede Globo também foi atingida na cabeça por uma pedra. Militantes do PSDB e do PT trocaram xingamentos e agressões sem que houvesse interferência da polícia. A caminhada tucana teve que ser interrompida.
Hoje, o presidente Lula comparou o episódio com o ex-goleiro da seleção chilena, Roberto Rojas, que fingiu ser atingido por um sinalizador em 1989, em um jogo entre Brasil e Chile.
Dilma, em compromisso de campanha no Rio Grande Sul, saiu-se com a mesmíssima metáfora.
É por isso e por outras que continuo a votar na alternância, na oxigenação da máquina pública. Não tem a ver com a suposta bolinha de papel, ou com a utilização disso ou daquilo por Serra. O que preocupa é o cárater reacionário assumido pela maior autoridade da República que, destilando ódio e vingança, não pondera o que pensa, simplesmente regurgita e fala.
Agora, diante do inexorável rodízio a que, a maioria - subpolitizada - do eleitorado brasileiro submeteu-nos (com esta de lulopetistas ou tucanos), penso que uma nação, dita democrática, não deve contentar-se com um governo, diga-se de passagem - populista, só porque arrosta uma pseudo-maioria no Congresso, quando - no fundo - sabemos todos, tratar-se de maioria artificial, oportunista, corrupta e falha.
Considero imprescindível a uma boa governabilidade e a uma boa governança, uma oposição forte. E o Partido dos Trabalhadores sabe bem fazê-la. O PT tem todas as condições para, agora com a responsabilidade que lhe faltou no passado (quando se contrapôs ao plano Real, à privatização da Telebrás e à Lei de Responsabilidade Fiscal da união, estados e municípios), pôr esse papel em prática.
Por enquanto (e falo pensando até 2014), indignado com a falsa indignação do Lula e com a incitação que ele em todos desperta, reafirmo meu voto em José Serra.
Olha, não tem Record, não tem SBT... não tem nada.
ResponderExcluirGlobo é Globo!
Calou a boca de Dilma, de Lula e dos órgãos de comunicação pró-PT.
Falou Bola Gato
Se meu pai visse esse seu texto, Marcelo, pode ficar na certeza que, amanhã mesmo, sou expulso de casa.
ResponderExcluirManoel Araújo
Quanta asneiras!!!
ResponderExcluirUm assalariado defendendo interesses de uma elite entreguista, reforçando um discurso falso de uma mídia manipuladora, com uma opinião equivocada, tudo para justificar seu voto em uma candidato criado nas coxas da subserviência internacional.
Acorda Marcelo. Quanta ingenuidade. Tou decepcionado mais uma vez com vc!
Prezado Helton!
ResponderExcluirPreocupa-me não compreender mesmo o porquê de tanta decepção e mágoa?
Faze o seguinte: envia retrato 3x4 e breve currículo, informando - inclusive - tuas vinculações empregatícias - por conseguinte, partidárias - e cria um texto que seduza..., um texto capaz de me convencer que a tua candidata não é um engodo, que não representa o capital, tampouco o mercado especulativo etc., etc.
Põe em prática teu poder de persuasão, sem a agressão típica dos simpatizantes embevecidos do ajuntamento petista. Vai! Depõe! Mas com verdade, com conhecimento de causa!
Testemunha tu, aí, o grande exemplo representado pelo devaneio (penso eu) lulopetista.
Corre! Eu imploro. Colhe argumentos originais, pensamentos elaborados (com simplicidade) e costura.
Afia a tua navalha! Depois me avisa.
Assumo garantir a ti, a publicação de teu manifesto. E, mesmo reconhecendo que é mínimo, ofereço-te o meu posto que, especialmente agora que remo contra a maré, revela-se - ainda mais - pouco simpático. Segue! Segura a pena, absorve o tinteiro e te aproprias deste espaço, porque como já outrora te disse, ele também é teu.
Assina-te!
Mas... sem não antes falar-me com competência. Do contrário, lamento, pois continuarei a defender minhas ideias como um kamikase.
Marcelo De Marco