sábado, 23 de outubro de 2010

De farsa, Lula entende


Ninguém tem dúvida de que Lula é o cara! Sua voz rouca arrebata multidões. O retirante de Caetés (interior pernambucano), como costumamos dizer, aqui no Nordeste, com pessoa muito esperta: é ninja!, e, quando mente, mente tão fingidamente que chega a convencer-nos de que a mais descarada mentira é a pura "verdade".

Caso Lula gostasse de ler, diria que o poeta português Fernando Pessoa exercera sobre ele alguma influência. Mas Lula não gosta. Então, sinceramente, não sei dizer de onde veio esse montepio, esse fenótipo, essa herança.

De qualquer forma, admito que estou besta! Lula é mesmo verossímil. 

Entretanto, quero mesmo é, aqui, lançar luz sobre uma velha desconfiança: Lula perdeu o dedo mínimo ainda quando era metalúrgico em São Bernardo do Campo - cidade rica do interior de São Paulo. O coitado perdeu o dedinho numa prensa!

Quem sabe o que é prensa, sabe também que é pouco provável que alguém, sobretudo um operário (que entende da operacionalização de tal máquina), chegue a decepar o dedo mindinho. Pois é, mas aí entrou em cena Luiz Inácio da Silva - que em farsas, tornou-se especialista.

Segundo peritos, acidentes desse tipo mutilam sempre o indicador e, ou, o polegar. Mas com Lula, não! Sabe como é... ele sempre dá um jeito de descartar logo as coisas que pouco  lhe apraz, as coisitas indigestas que pretere, ou que, por alguma razão, ao acordar mau humorado e indispoto,  ordena aos súditos: Vai! Desusa! 

(foi assim com o Delúbio, foi assim com o Genoíno, está sendo assim com o José Dirceu..., todos em estado de conservação, guardadinhos na geladeira).

Há quem simule acidentes para ganhar apólices e aposentadorias por invalidez. O que, inclusive, é ato criminoso e requer de quem o faz muita cara-de-pau, cinismo, altíssimo grau de preguiça, má fé e malandragem. Mas Lulinha o fez, não apenas para ganhar benefício do INSS, mas também para - em passando-se por coitadinho - chegar à Presidência.

Sei que não dá para convencer os lulopetistaloprados. Nem minha intenção é esta.

Mas a verdade é que o rei está nu. E como é feia e tenebrosa a imagem! O rei Lula passou o seu reinado inteirinho mentindo, encastelado e protegido pelo marketing da falácia e, como se fosse em mitologia grega, montando sua grande farsa: a - antes - terrorista Dilma Vana Rousseff, que agora - afável e toda mãe - canta canções de ninar, como se nós - eleitores - fôssemos todos manipuláveis, fôssemos todos crianças.

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