quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Juçaral: sinestesia e imagem

O pôr do sol de Juçaral é lindo / Foto: Divulgação


Ainda hoje eu me lembro do cheiro de café torrado que vinha lá da cozinha de minha avó. Ainda hoje eu me lembro da escola, da igreja, da estrada. Ainda hoje eu me lembro das pessoas, dos costumes, das crendices e dos cultos ministrados ao ar livre para o nosso Senhor. Ainda hoje eu me lembro da fé daquela gente, do circo uma vez por ano, do baile no mercado, de Pedro Zumba, de Mané Pataca, de Lanzudo e da luta que corria solta nos ombros dos "curaus" que iam e viam de Sampa entre a entresafra da cana-de-açúcar e o trabalho no concreto voraz.


Ahhh... como eu me lembro. Mas parece que pior do que lembrar-se é ter saudade!


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