segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Battisti, um barrabás no paraíso

Foto: Divulgação


A polêmica envolvendo a concessão de refúgio político ao ex-ativista Cesare Battisti, que pirotecnicamente agora faz greve de fome, divide opiniões de especialistas e autoridades públicas no Brasil e no mundo, pois a medida do Ministro da Justiça Tarso Genro é considerada um ato mais ideológico e partidário do que diplomaticamente técnico.


Entretanto, para justificar a lambança conceitual, Tarso, o ministro úlima coca-cola do deserto, baseou sua decisão em um julgamento ocorrido em 2007, no qual o Supremo concluiu que é constitucional a lei que prevê o refúgio e que, concedido esse status, o processo de extradição contra o estrangeiro deve ser arquivado.


À revelia de Berlusconi, da Comunidade Europeia, de tudo e de todos, Luiz Inácio Paz e Amor da Silva ratificou o que fez seu discípulo gaúcho e deu a Battisti casa, comida, perdão e roupa lavada, com promessa de vida longa para o italiano foragido fazer aqui nesse paraíso de impunidade uma revolução marxista, só para dizer-se contra ao estilo Mussolini.


Éh..., Lulinha não engendrou tudo isso à toa. Dizem que o retirante de Caetés, depois daquele mensalão, ficou muito chateado com o jeito mineiro de fazer política. Pretende então pragmatizar transferência de tecnologia verbal bolchevique. Para isso, conta agora com o know how, o savoir faire, a expertise itálica de Battisti com vistas ao tablado eleitoral pró Dilma.


Para quem não sabe, ou para quem ainda está dormindo, 2010 será o ano em que Luiz Inácio Lula da Silva - com aquela cara de falso ingênuo e risinho "besta", somado ao um excepcional e calculado talento patriarcal e populista - terá a chance de fundar aqui - nesta republiqueta das bananas - o seu próprio paraíso: fiscal, "caudílhico", antidemocrático..., meticuloso e matreiramente lulista.



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