sábado, 28 de novembro de 2009

Depois do tabaréu, a barbada

Foto: Reuters


Em entrevista ao Fantástico - da Rede Globo, o simpático candidato esquerdista à presidência do nosso vizinho Uruguai, José Mujica, foi pragmático: disse que não iria inventar a roda.


Sobre o tema violência, Mujica deu um cala-boca no brasílico repórter ao indicar que a capital econômica do Brasil - leia-se São Paulo - apresenta índices infinitamente maiores àqueles apurados em território "celeste".


Quanto ao futuro, Mujica afirmou que substituir o socialista Tabaré Vázquez, primeiro presidente de esquerda na história do Uruguai, não será lá desafio muito difícil.


É que Tabaré frustrou a comunidade uruguaia, ao não promover as reformas a que o país tanto aspirava. O que dizem todos lá do rio-mar do Prata é que Tabaré não passou de um tabaréu.


Mujica acredita não ter condições de fazer pior que isso. Para ele, Montevidéu é em bom castelhano uma bruta somnolencia, cuja tradução é moleza, é barbada.


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