segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Supremo nega habeas corpus a Abdelmassih, o ginecologista tarado - apalpador de seios

Dr. Roger Abdelmassih, o apalpador de seios

O Supremo Tribunal Federal negou habeas corpus ao médico Roger Abdelmassih - nosso mais renomado especialista em reprodução assistida. Abdelmassih é acusado por 40 ex-pacientes de molestá-las em sua clínica. Sedada depois de ter se submetido a um procedimento de retirada de óvulos para uma fertilização in vitro, a empresária sul-mato-grossense Ivanilde Vieira Serebrenic informou ao repórter Rodrigo Cardoso, da revista Isto É, que recuperava-se em uma sala da clínica de reprodução humana mais conhecida do País, liderada pelo médico, em São Paulo, quando o ginecologista tarado entrou em ação.

Segundo ela, quando em certa ocasião, deitada em uma maca, ao abrir os olhos, o sonho de se tornar mãe deu lugar a um pesadelo que a acompanha até hoje, mesmo dez anos depois do episódio. "Acordando, ainda grogue, vi que eu estava com o pênis do doutor na mão. Tentei me levantar, cheguei a sentar na maca. Aí, o dr. Roger abaixou o jaleco, disse 'calma, calma, calma' e saiu da sala", conta ela, que estava com 34 anos, na época. "Fui chorando ao encontro do meu marido, que aguardava na recepção da clínica."
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Abdelmassih não resistiu aos encantos da coroa

Ivanilde, que hoje é presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro) do Estado de São Paulo, relatou com exclusividade à Isto É que, meses antes desse episódio, foi assediada outras duas vezes pelo médico: uma após uma pequena cirurgia e outra em uma tentativa anterior de fertilização, todas em 1999. Como a empresária, cerca de 40 mulheres procuraram o Ministério Público e disseram ter sido molestadas por Abdelmassih em sua clínica. Elas têm entre 30 e 40 anos, são de pelo menos seis Estados diferentes e contaram histórias semelhantes.

Diferentemente das outras ex-pacientes que disseram ter sofrido abusos do médico, a empresária sul-matogrossense, hoje com 44 anos, teve a coragem de revelar sua identidade antes de relatar o caso às autoridades. Ivanilde, que conseguiu engravidar após procurar outro centro de reprodução assistida, apresentará ainda os documentos - aos quais Isto É teve acesso e possui cópias - que comprovam o tratamento na clínica do médico. "O dr. Roger se valeu da força física e da sedação para molestar suas pacientes. Mas a investigação deve se estender para outras práticas do médico", diz o promotor do Ministério Público, Luiz Henrique Dal Poz.

Ahh... fi de r@p@#%&!

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