Conforme publicado no JC, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vai utilizar a nota da prova objetiva do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como 1ª etapa do vestibular. A 2ª fase será realizada pela Comissão do Vestibular (Covest), com provas de disciplinas específicas, de acordo com a graduação pleiteada pelo candidato, e um teste de língua estrangeira.
Ainda segundo informações do periódico, outra novidade é que a redação será encarada pelos feras logo na primeira parte da seleção. As mudanças foram anunciadas hoje pelo reitor Amaro Lins, após mais de três horas de reunião do Conselho Universitário de Ensino, Pesquisa e Extensão. Dos 47 participantes, 37 votaram a favor das alterações e 10 se abstiveram.
Contudo, professores e alunos se perguntam: por que tanta pressa para implementar o Enem em nossas universidades? O que se esconde por trás de tão ruidosa medida? Quais os rumos de nossa educação? Porventura, estamos participando de uma manobra eleitoreira de nosso presidente andante a cabalar votos para Dilma?
A resposta para essas perguntas parece encontrar ancoradouro: em 2007, 3 milhões de pessoas se inscreveram para realizar o exame, (Puxa! Parece ser uma iniciativa inclusiva nunca antes vista na história educacional desse país); 62,53% são mulheres, 84,13% são solteiros, 88,71% não têm filhos, 82,80% vivem com a família (todos com título eleitoral).
Com esses dados, o Dom Quixote Lula e o seu escudeiro Fernando Haddad querem conferir um caráter social ao processo. A eles parecem representar acessibilidade. Mas, acesso à universidade para quem? Enquanto os alunos da rede privada alcançaram 56,12 pontos, os estudantes da rede pública obtiveram média de 37,27 - uma diferença de 18,85 pontos.
A prova do Enem trará 200 questões (ufa!), a concorrência será extraordinariamente maior. E... olhando para as regiões Norte e Nordeste vemos as escolas públicas com os piores desempenhos. Definitivamente, o Enem é uma ideia interessante, mas nossas escolas e alunos ainda não parecem preparados ante a "virada de mesa".
E logo quando pensávamos que Lulinha finalmente iria dar atenção especial à base da educação. Enganamo-nos, porque quer ele alguma coisa mesmo é com a base parlamentar.
é isso aí, não aos almofadinhas!
ResponderExcluirsim à democracia no acesso às universidades.
Descentralizando o poder de uma minoriazinha privilegiada financeiramente, e acabando com as bases sujas e inescrupulosas da direita fazer política no Brasil.
valeu LULA!
falta pouco DILMA!
contra a direita fascista, sempre!