sábado, 21 de março de 2009

Au revoir, Clô!

Nesta foto do Portal G1, vê-se o deputado em seu gabinete - reformado
com recursos próprios, R$ 200 mil. Uma escultura da cobra Naja,
que sustenta a mesa de vidro, ele a chamava de “Marta" (SUPLICY).

A minha lembrança mais viva, mais cristalina, mais exata e marcante de Clodovil Hernandes não é dele desenhando vestidos chiquéeeeeerrimos em programas de TV. Vem, sim, de seu humor delgado, em seu 1º discurso - na tribuna da Câmara - falando em decoro para deputados. Clodovil - sem dúvida - marcou a cena público-política brasileira. Sem papas na língua, ele era direto, mas sofisticado, de um acre divertido e palatável: um luxo que fará falta.

3 comentários:

  1. Era um cara inteligente. Era uma zona! Um menino retumbante que deixou a sua marca!

    Bola Gato assina.

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  2. Da poltrona diz:

    Depois que morre, todo mundo é santo.
    Mas sou fã de Clodovil. Só não apreciava aquela viadagem! Rsrsrs

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  3. Como estilista ele era um viadão, como apresentador ele era uma bichona, e como político que escolheu como peça de decoração do seu gabinete uma cobra... ele literalmente não tinha dúvida de sua opção sexual. Uma grande figura!

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