da Assessoria de Imprensa do MPPE
Após as enchentes que atingiram municípios pernambucanos, no ano passado, evidenciarem o problema de que construções em áreas próximas às encostas de rios estão constantemente sujeitas a inundações e deslizamentos, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) cobrou que as prefeituras das cidades atingidas pelas chuvas fiscalizassem as novas construções para que não sejam feitas em áreas de risco. A promotoria de Justiça de Vitória de Santo Antão constatou que existem imóveis edificados e outros sendo construídos em espaços propícios a calamidades. Diante disso, a promotora de Justiça Vera Rejane Alvesdos Santos Mendonça recomenda que o prefeito da cidade faça um levantamento e um mapeamento das construções irregulares e encaminhe, no prazo de 30 dias, à promotoria de Vitória.
A promotora Vera Rejane também cobra da prefeitura que adote medidas para impedir que novas construções irregulares sejam edificadas, abstendo-se de conceder alvarás para imóveis próximos a áreas sujeitas a inundações, deslizamentos e enchentes. O Ministério Público, dentro de suas atribuições, vem atuando no sentindo de impedir a reconstrução de edifícios em áreas de risco, de preservação e em matas ciliares. O intuito é evitar que essas contem como habitações e possam ser vitimadas por tragédias futuras. “O município de Vitória possui grande quantidade de construções irregulares e em péssimas condições de edificação. A prefeitura da cidade vem permitindo que tais construções permaneçam sendo edificadas. No entanto, é preciso estar atento para coibir essa prática e garantir segurança para a população”, destaca a promotora.
No mês passado, audiência pública com representantes da Caixa Econômica Federal cobrou que o repasse de verbas para as novas construções só fossem dados mediante licenciamento ambiental e em lugares distantes das áreas de riscos. Para tanto, as licenças devem ser concedidas pela Agência Estadual de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (CPRH) e, em alguns casos, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), respeitando-se os dispositivos de proteção ao meio ambiente. As edificações consideradas ilegais deverão ser classificadas de acordo com o Código Florestal, que define áreas de preservação permanente como aquelas cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem-estar da população.
Coitados dos moradores de Dr. Bida, Dr. Alvinho, 12, 13...
ResponderExcluirOnde vão colocar esse povo?
Há algum projeto quanto a isso?
Manoel Araújo