O advogado Luiz Guilherme Passos Marinho, 43 anos, era - até maio de 2010 (quando foi acusado de tentativa de estupro por uma aluna de 27 anos, no Campus da Unicap) - gestor do contencioso administrativo da Secretaria Estadual de Educação do Estado de Pernambuco.
Guilherme Marinho era um corregedor considerado linha dura, implacável, malquisto por realizar sindicâncias e abrir inquéritos administrativos que muitas vezes culminavam na demissão e criminalização de maus servidores.
Pois é, mas parece que tudo não passou de cruzeta - expediente, lamentavelmente, muitíssimo comum no serviço público. E a Justiça, através do juiz de direito Paulo Victor Vasconcelos de Almeida, julgou hoje a acusação como improcedente.
Para se ter uma ideia, na tarde do dia 11 de maio de 2010, o advogado foi preso em "flagrante" por tentativa de estupro e roubo a uma publicitária dentro do estacionamento da Universidade Católica de Pernambuco, na Boa Vista.
Depois dos catiripapos da noite anterior, o pior ainda estava por vir. Na manhã do dia seguinte Guilherme foi transferido para o Centro de Triagem em Abreu e Lima e teve sua exoneração do cargo de gestor do contecioso publicada no Diário Oficial.
Agora, absolvido sumariamente à luz do artigo 397, III, do Código de Processo Penal, Luiz Guilherme poderá dar o troco. Enfiar uma bala na cabeça do algoz artífice seria compreensível. Mas magistral mesmo seria sublimar qualquer vaidade pessoal e voltar a fazer cada vez melhor aquilo que sempre bem fazia: o seu trabalho.
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