Militantes fazem tietagem com a candidata Raquel Lyra
Paulo Roberto de Arruda (PSDB), empresário do ramo de ensino, é secretário de Elias Alves de Lira (DEM) - atual prefeito do município de Vitória de Santo Antão. Era ele, no início das eleições passadas, quem estava cotado para ser o representante da - à época - oposição, que viria a enfrentar o então candidato governista, Demétrius Lisboa - o Dedé (PSB).
Mas, sabe como é política... na hora da onça beber água, deram um pito nas pretensões do caro Paulo e, preterido - especialmente por um aliado de Elias, o deputado Henrique Queiroz (PR), que indicou o seu filho para compor a chapa amarela do atual prefeito como vice, sentiu-se convidado a adiar seu sonho, contentando-se com a pasta de Cultura, Turismo e Esportes, espécie de mimo.
O troco
Passados 18 meses, Paulo Roberto pareceu não ter digerido bem a intromissão do cristão-novo Henrique, que apesar de sua 9ª legislatura na Alepe - o que demonstra certo know how político, só veio aliar-se ao grupo amarelo após ter sido enxotado pelo grupo vermelho (PSB). Em tempo, é bom que se diga que Henrique, depois do apoio dado a Aglaílson pai (PSB) nas eleições de 2004, esperava ser o escolhido para o pleito de 2008. Como se sabe, não foi.
Elias - na prefeitura - liberou então, naturalmente, Paulo a buscar outro, ou até mesmo fazer-se candidato. Entendendo suas limitações, Paulinho-barbeado-paz-e-amor fugiu ao óbvio, fez beicinho, recusou-se a apoiar Henrique, e num golpe de mestre importou um nome: Raquel Lyra. A moça bonita, de olhar agateado - como diria Alceu - é apenas, como se não bastasse, filha do empresário João Lyra Neto, vice-governador do Estado.
Candidata boooa!
Raquel Lyra (PSB) ganhará com os pés nas costas. Nem precisaria dos votos dos cabos eleitorais de Paulo. A candidata é boooooa. É carismática. Foi delegada. É procuradora do Estado. Demonstra ter um bom curriculum vitae. Tem métier político... aquela coisa de olho-no-olho, beijinhos e abraços (e não importa se o eleitor esqueceu de borrifar o desodorante), aperto de mão, tapinha nas costas e, o principal: ela tem dinheiro.
Paulo foi "ninja". Arrumou um interlocutor forte bem na antessala de Eduardo. Agora, estabelece linha direta com gente muito próxima ao governador. Ao fazer essa costura, Paulo Roberto parece ter saído no lucro, e acabará por receber mais da candidata, do que os votos que, porventura, poderá assegurar a ela. Aliás, enquanto no comitê - o chamado Casarão Azul - faziam-se discursos, fora dele instituía-se um bolão para se saber o quanto de eleitores, Raquel - aqui em Vitória - teria.
A voz do "polvo"!
A verdade é que, em um município com 91 mil eleitores potenciais, seja bem possível que cabos eleitorais, como o vereador Everaldo Arruda (PSDB) - irmão de Paulo, transfiram a Raquelzinha ao menos alguns punhados de votos. Embora o terreno esteja demarcado por figurinhas conhecidas, como: Aglaílson Jr., Henrique Queiroz e Edvaldo Bione, é bem possível que outros nomes conquistem fatias menores, mas não menos importantes, desse eleitorado.
Agora, a peia!
A crítica, aqui, vai apenas ao fato de sermos eleitores pouco conscientes da necessidade de fabricarmos a nossa própria liderança, sem sentir a necessidade de recorrermos à importação - hábito pouco criativo e típico de gente com viés de vassalagem, com vocação para "Sancho Pança" e com cérebro de quem deseja ser alguém sempre colonizado.
Não há como esconder que Vitória se tornou, ao longo dos tempos, um espaço dependente de políticos importados. Basta olhar em volta: a massa política influente em nossa cidade veio de outros domicílios. E como isso é lamentável! Demonstra o quanto somos atrasados e incapazes de construirmos, com originalidade, o nosso próprio rumo. E para piorar, alimentamos ainda o modelo carcomido, viciado e injusto do filhotismo.
Mas isso já são outros quinhentos!
Mas, sabe como é política... na hora da onça beber água, deram um pito nas pretensões do caro Paulo e, preterido - especialmente por um aliado de Elias, o deputado Henrique Queiroz (PR), que indicou o seu filho para compor a chapa amarela do atual prefeito como vice, sentiu-se convidado a adiar seu sonho, contentando-se com a pasta de Cultura, Turismo e Esportes, espécie de mimo.
O troco
Passados 18 meses, Paulo Roberto pareceu não ter digerido bem a intromissão do cristão-novo Henrique, que apesar de sua 9ª legislatura na Alepe - o que demonstra certo know how político, só veio aliar-se ao grupo amarelo após ter sido enxotado pelo grupo vermelho (PSB). Em tempo, é bom que se diga que Henrique, depois do apoio dado a Aglaílson pai (PSB) nas eleições de 2004, esperava ser o escolhido para o pleito de 2008. Como se sabe, não foi.
Elias - na prefeitura - liberou então, naturalmente, Paulo a buscar outro, ou até mesmo fazer-se candidato. Entendendo suas limitações, Paulinho-barbeado-paz-e-amor fugiu ao óbvio, fez beicinho, recusou-se a apoiar Henrique, e num golpe de mestre importou um nome: Raquel Lyra. A moça bonita, de olhar agateado - como diria Alceu - é apenas, como se não bastasse, filha do empresário João Lyra Neto, vice-governador do Estado.
Candidata boooa!
Raquel Lyra (PSB) ganhará com os pés nas costas. Nem precisaria dos votos dos cabos eleitorais de Paulo. A candidata é boooooa. É carismática. Foi delegada. É procuradora do Estado. Demonstra ter um bom curriculum vitae. Tem métier político... aquela coisa de olho-no-olho, beijinhos e abraços (e não importa se o eleitor esqueceu de borrifar o desodorante), aperto de mão, tapinha nas costas e, o principal: ela tem dinheiro.
Paulo foi "ninja". Arrumou um interlocutor forte bem na antessala de Eduardo. Agora, estabelece linha direta com gente muito próxima ao governador. Ao fazer essa costura, Paulo Roberto parece ter saído no lucro, e acabará por receber mais da candidata, do que os votos que, porventura, poderá assegurar a ela. Aliás, enquanto no comitê - o chamado Casarão Azul - faziam-se discursos, fora dele instituía-se um bolão para se saber o quanto de eleitores, Raquel - aqui em Vitória - teria.
A voz do "polvo"!
A verdade é que, em um município com 91 mil eleitores potenciais, seja bem possível que cabos eleitorais, como o vereador Everaldo Arruda (PSDB) - irmão de Paulo, transfiram a Raquelzinha ao menos alguns punhados de votos. Embora o terreno esteja demarcado por figurinhas conhecidas, como: Aglaílson Jr., Henrique Queiroz e Edvaldo Bione, é bem possível que outros nomes conquistem fatias menores, mas não menos importantes, desse eleitorado.
Agora, a peia!
A crítica, aqui, vai apenas ao fato de sermos eleitores pouco conscientes da necessidade de fabricarmos a nossa própria liderança, sem sentir a necessidade de recorrermos à importação - hábito pouco criativo e típico de gente com viés de vassalagem, com vocação para "Sancho Pança" e com cérebro de quem deseja ser alguém sempre colonizado.
Não há como esconder que Vitória se tornou, ao longo dos tempos, um espaço dependente de políticos importados. Basta olhar em volta: a massa política influente em nossa cidade veio de outros domicílios. E como isso é lamentável! Demonstra o quanto somos atrasados e incapazes de construirmos, com originalidade, o nosso próprio rumo. E para piorar, alimentamos ainda o modelo carcomido, viciado e injusto do filhotismo.
Mas isso já são outros quinhentos!
é rubro-negra ja valew! a politica...
ResponderExcluirmarmelada né mesmo?
quem entra ou se corrompe ou é corrompido a força! uma a mais ou uma a menos é besteira! mas a bixa é boa meu véi!
O vizinho fuleiro!
é boa toda.eu lambia os beiços e muito mais.KKKK
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