por Marcelo De Marco
Sabiás cantam pela manhã inteira de sol
Um exército de ondas
embola-se na superfície do mar
bramindo natureza pura
O céu é de Deus
e não há dúvida de que ele seja tupinambá,
e aí troveja em Quixadá e
no Oceano percebe-se
Enquanto isso, as águas tentam afogar Moema
como os carros de Faraó
com o gosto do desgosto
da união de Paraguaçu com Caramuru
nos decassílabos egípcios de Durão
No firmamento, relâmpagos fazem
espirais de aço
Fé tupiniquim ateia fogo no mato
A chuva come terra molhada
Para não ficarem atrás
turistas portugueses devoram índias intatas
O Senhor acende sensuais raios no céu
e funda a primeira hidrelétrica no Brasil
O amor é para sempre?
In: Guardados na gaveta
poema de 1998
Boa noite amigo,gostei do artigo e de seu site por isso adicionei o mesmo a minha blogsfera valeu.
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