quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ana Flor

por Marcelo De Marco

E como em mágica a(manhã):
                            floresce
                                                       creeeeesce


alucinógena-rósea-azul-lilás.


Uma coisa assim seria tóxica
não fosse pólen, lírio-lítio-essência: paz!


E a flor incólume
nem descolore, nem rasga e cessa jamais


Não é mesmo artifício...
esta flor Rosa
de pétala inóxida
                                ante o ceticimo assaz?

Quem disse?!

A flor é Ana,
                              amo-a!

in: Guardados na gaveta
poema de 1997

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