por Marcelo De Marco
E como em mágica a(manhã):
floresce
creeeeesce
creeeeesce
alucinógena-rósea-azul-lilás.
Uma coisa assim seria tóxica
não fosse pólen, lírio-lítio-essência: paz!
E a flor incólume
nem descolore, nem rasga e cessa jamais
Não é mesmo artifício...
esta flor Rosa
de pétala inóxida
ante o ceticimo assaz?
Quem disse?!
A flor é Ana,
amo-a!
amo-a!
in: Guardados na gaveta
poema de 1997
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