Serra, o bêbado e a hospitalidade tupinambá

Fotos: Marcelo De Marco

Cadê Henrique?

Dependurada em um trio, estava lá a bananeira, mas nada de Henrique Queiroz (PR). O candidato apoiado pelo prefeito Elias Alves de Lira (DEM) estava camuflado entre os eleitores. Não discursou. Só apareceu depois que o presidenciável José Serra (PSDB) e a sua comitiva entraram no Comitê verde-amarelo. Por que será, hein?! Dizem que são coisas da lei eleitoral. Tem-se que ficar enrustido!

E a hospitalidade tupinambá?

O presidente municipal do PSDB não compareceu para recepcionar José Serra, tampouco para receber o senador Sérgio Guerra - presidente nacional de seu partido. Paulo Roberto - maior expressão tucana na Terra das Tabocas apoia Raquel Lyra (PSB) - filha do vice-governador, e por tabela... Dilma para presidente; governador... todos já sabem: é Eduardo. (Atenção! Lissandro Nascimento, em comentário neste blog, afirmou que Paulo Roberto desfiliou-se do PSDB, comandado agora por José Aglaílson).

Raul Jungmann

Conversei rapidamente com o deputado do PPS, que concorre a uma das vagas ao Senado. Apresentei-me comentando a menção de Plínio Arruda (PSOL), ontem no debate da Band, sobre a reforma agrária no governo FHC - quando Jungmann era o titular da pasta. Raul garantiu estabelecer contato via twitter.

E o bêbado?

Tinha um bêbado, para lá de Bagdá. No meio do público, não dizia coisa com coisa. Apenas replicava "atento" as palavras de Serra. Gritava feito maluco fugido de manicômio! Mas era mesmo a velha e boa manguaça. Quem estava perto e com o olfato acurado entendeu logo a animação. Parecia mais o ébrio de O Bem Amado - filme de Guel Arraes - inspirado em obra homônima de Dias Gomes.