Foto: Política Vitoriense
Tenho acompanhado, atento, as ações e os decretos municipais – as Medidas Provisórias (MPs) do Excelentíssimo Prefeito Elias Alves de Lira (foto). E, como não sou jornalista – como tantos aí o são – talvez nem devesse meter o bedelho nisso, mas a minha alma irrequieta de cidadão quite com as obrigações quis achocalhar o sistema e a calmaria das águas.
Vamos, objetivamente, às medidas mais polêmicas:
1º) O decreto nº 003/2009, que dispõe tornar sem efeito as admissões, posses e demais ato subseqüentes dos servidores cuja classificação se deu fora do número de vagas expressamente estabelecidas pelo edital, ao cargo pretendido, bem como dos candidatos empossados que não cumpriram as exigências estabelecidas no edital do Concurso Público nº 01/2006;
e,
2º) O decreto nº 007/2009, que dispõe sobre revogação de gratificação e representação de servidor público e dá outras providências, considerando a necessidade da redução com despesa de pessoal, para cumprimento da Lei nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
e,
2º) O decreto nº 007/2009, que dispõe sobre revogação de gratificação e representação de servidor público e dá outras providências, considerando a necessidade da redução com despesa de pessoal, para cumprimento da Lei nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Devo antecipar, aos que ainda não sabem, que não foi dele o meu voto. Mas, o que dizer dessas ações? Estão corretas! O GOVERNO ELIAS está coberto de razão. Ele não pode – apenas para ser bonzinho – abrigar toda essa gente. Gente essa, sabemos todos nós, que fora convocada não por benevolência da administração anterior, que queria mesmo era assistir, de camarote, ao primeiro imbróglio.
Todos sabem que gratificações eram concedidas – sem o menor critério. E sempre foi assim: apenas pela cara, exclusivamente pela cor do partido, pela veemência da bajulação. Nunca se preocuparam em redigir um estatuto do servidor próprio para definir, com seriedade, sobre cargos e carreiras – excetuando aí o caso dos professores (um PCC, a meu ver, passível ainda de aperfeiçoamentos e correções).
No entanto, isto, senhores, vem de longa data. Não é ‘privilégio’ exclusivo da administração Querálvares. Ou alguém é doido esquecido e desmemoriado a ponto de não se lembrar que Aglaílson/Demétrius deu apenas continuidade à herança funesta dos seus mais aproximados antecessores? (leia-se: Ivo Queiroz Costa, Pedro Queiroz, Elias Lira e Carlos Breckenfeld).
Do que nós devemos reclamar mesmo é da falta de transparência nas ações de interesse público. É de um poder legislativo que tem sido – historicamente, joystick do executivo municipal. Portanto, senhores, devemos mesmo é espernear pelo fato de o atual governo fazer da prefeitura uma agência de empregos, exclusiva para seus apadrinhados eleitores.
Todavia, concluo que isso é pedir demais.
E conformados..., alguns ainda dirão: – mas, e o outro também não fazia?! Bem, mas quem se elegeu dizendo que seria o diferente e faria a diferença não pode se distinguir apenas pela cor da nova fachada da prefeitura, pela pintura e slogan novos nos carros. Tem que parar de cercar-se de asseclas (pois, trocaram apenas os nomes), deve dar exemplo e banir a tão censurada, em campanha, prática do NEPOTISMO.
Se este governo for sério mesmo, senhores, como todos desejamos que ele venha a ser, que – em constatando depois a necessidade de contratação de pessoal – abra edital e convoque novo concurso. E se um concurso permanente não se fizer necessário, que se abra uma seleção simplificada – levando-se em conta apenas critérios técnicos. Mas que abandone de vez essa mania paternal de ficar dando guarida, com o meu e o vosso dinheiro, a alguns dos mais novos e recém chegados VAGABUNDOS!
Parabêns pelo Blog,em todos os aspectos _estético,e na escolha e contexto de cada tema_ muito bom mesmo.
ResponderExcluirQuanto ao tópico a nível de Brasil o problema é sempre o mesmo, e quanto nossa cidade o que precisa mesmo é de um projeto ético, precisamos formar cidadãos enquanto não o fazemos a política irá continuar tal e qual...
^^
Eu acho que politico são todos iguais so mudam os nomes e os partidos, em termo de politica e mudar o Brasil creio que nã há mais jeito.
ResponderExcluirNegão disse...
ResponderExcluirLiberdade Expressão
O colega Marcelo de marco, esta de parabéns. Pelo excelente artigo no seu blog. A respeito do ato praticado, pela atual gestão e também a anterior. Mostra que nesta cidade existem pessoas, consciente, capaz traduzir a opinião de milhares de vitoriense, um abraço do colega.
Parabéns pelo trabalho que vem sendo desenvolvido nesse blog meu amigo.
ResponderExcluirVitória estava carente de uma referencia textual desse porte, e lhe acrescento mais um ponto de credibilidade pelo modo imparcial que vem postando seus textos.
Airton Jr.
Quando estive em Brasília, em 1998, discursando para sindicalistas, aproveitei a 'deixa' para descrever o que significava um legislativo manietado pelo poder executivo. Quando o executivo legisla pelo legislativo e julga pelo judiciário, a democracia vê-se ameaçada pelo não cumprimento da interdependência dos poderes. Apenas, não contava com essa, meu caro Marcelo: "É de um poder legislativo que tem sido – historicamente, joystick do executivo municipal."
ResponderExcluirFoi uma arrumação arretada!
Parabéns !
ResponderExcluirMuito bem articulado o texto.
Pena que quem usa o "joystick" não tenha tanta habilidade com as mãos e sempre quando acontece o "game Over" somos nós eleitores que perdemos.
Um abraço
Sua vizinha
Marceelooo, o prefeito da cidade, já está sabendo da existência do seu blog, e além do mais, dos textos citados em relação a ele!Já disse q vc n se preocupasse, q ele está sabendo q vc AMARELOU e que seu cartão magnético já está sendo providenciadoo! rsrsrs
ResponderExcluirDaaali 25 :D
Vc tem toda razão camarada, boa matéria.
ResponderExcluirExcelente texto!!!
ResponderExcluirTomara que a população vitoriense tenha conhecimento sobre o que acontece na prefeitura. Tudo lá é farinha do mesmo saco!
Parabéns.
Uuauau...
ResponderExcluirNão só você, mas todos esperamos uma "lavagem" desses que estão ocupando cargos sem ter a competência e/ou aptidão pra tal.
Quanto ao VAGABUMDOS... essa foi boa, Marcelo! Parabéns pelo blog.
Um abraço...
Manoel Araújo
Estou aqui lendo atentivamente o que você escreve. Nao conheço (mais) a política daí, mas achei o texto interessante... vou voltar pra ler outros !
ResponderExcluirMais uma vez vamos esperar que o melhor aconteça e Vitória avançe alguns centímetros ao menos!!!!
ResponderExcluirMeu amigo como prometido cá etsou eu para um comentário. Gostei bastante do seu blog e não que rendo relembrar algumas coisas ruins, mas fazendo assim mesmo, você lembra quando lhe disseram que seus textos eram pobres? Pois é a vida dá muitas voltas, gire bastante e esteja sempre no alto. Um abraço grande. Amanda Lima
ResponderExcluirCaro leitor, tenho a honra de mais uma vez postar aqui algumas míseras e singelas palavras para confortar os corações arrependidos dos que votaram no candidato EL nas últimas eleições, e afagar a mente dos enfezados e ou enrraivecidos com o que vem acontecendo na política local, para não dizer nacional.
ResponderExcluirnão se preocupem com isso, afinal de contas o dinheiro que está sendo gasto é do bolso de vocês!
Fiquem felizes! essa herança de a muito acontece em nosso país, um sistema coronelista que versa pelos valores do que ainda resistimos em chamar "voto de cabresto". Mas, o que vem a ser esse tal de voto de cabresto?
alguém muito humilde ainda me perguntava nesses dias, porque achava que voto de cabresto seria quando o candidato coronel montado em seu animal(cavalo ou jumento) ia até a seção votar nele mesmo.
respondi a pessoa que era exatamente isso, pórem com uma pequena ressalva, o animal nesse caso (cavalo, jumento ou para definir melhor "o burro de cabresto" é você eleitor.
aí a pessoa entendeu melhor essa expressão.
Prometendo favores a eleitores, que muitas vezes mau esclarecidos caem no verdadeiro "conto do Pastor" achou que eu fosse colocar conto do vigário não é? Pois é quis renovar um pouco a prática coronelista antiga, para apadrinhalista atual, troca de favores, se antes o voto de cabresto era em troca de comida do patrão, de permanecer em seu burgo para ostentação de poder, e de terras, correndo o risco de morrer se isso não o fizesse, hoje esa mesma prática se renova com os chamados "novos afilhados" do surrupiador público. Funciona assim você que votava de cabresto agora vota de focinheira sem direito a dar um único piu, defender o candidato até o fim em troca de um mísero emprego, desculpem quis dizer em troca de uma assinatura no "contra-cheque", a próposito nem concordo muito com esse nome, deveria se chamar: "a favor-cheque", salvo aqui as devidas normas atualizadas pela NGB, uma vez que favorece o apadrinhado e viciado ex-acabrestado, e do outro lado o principal interessado o ex-coronel e agora político.
uma sociedade que quer crescer verdadeiramente, crescer em atitudes, não pode se viciar em padrinhos mal intencionados, com a clara demonstração de favorecimento pessoal, em troca de fazer do eleitor, um vagabundo viciado, somente trabalhando na assinatura de um papael.
Para eles isso é muito bom, não devem nenhuma satisfação àqueles que receberam alguma sujeira de dinheiro antes e agora, simplesmente a sociedade perde a cada dia, cada vez que seu dinheiro não é aplicado corretamente nas obras de saneamento, saúde e educação para ser colocado na mão daquela pessoa, que favoreceu seu "triunfo" se é que podemos definir como isso.
Deixa-se de se fazer um canteiro de obras na cidade, de reconstrução, para se manter os cabides convencionais abarrotando o guarda roupas chamado Prefeitura.
È "consciência", uma palavra que deveria ser traduzida como: "BUCHO CHEIO"
Adriano
Parabéns pelo blog!!
ResponderExcluirAdorei o artigo sobre a política em Vitoria.Levando o cidadão a refletir sobre seus direitos e deveres.Um blog completo!
PARABÉNS PELO BLOG, ESTÁ ÓTIMO...MAS GOSTARIA MESMO DE VER O ATUAL PREFEITO DEIXANDO SEU COMENTÁRIO NESTE ESPAÇO...MAS ACHO QUE ELE TERIA QUE APRENDER A FALAR EM BOM PORTUGUÊS E MANTER SUA PALAVRA DE POLÍTICA NÃO NEPOTISTA.MARIA
ResponderExcluirCara e prezada amiga Cinthya, não revele que é uma leitura desatenta. Sugiro que releia o texto e distinga bem a direção de meu argumento.
ResponderExcluirTambém acho que não preciso adiverti-la de que não dependo de migalhas, não é?!
Grande BJO!
Esqueci de acrescentar: "os eleitores servem para colocar esses ladrôes pra frente"!
ResponderExcluirCaro escrito, o Sr. Elias nao está certo nao. Antes de o Sr. postar opinioes é interessante estudar sobre o assunto. O decreto 03 é um aborto juridico....mostra a incapacidade dos novos gestores de vitoria. Claro que todas as opinioes sao validas, mas se exige o minimo de responsabilidade ao postá-las ne.\Obrigada
ResponderExcluirRsrsrs..., bem, o "escritor" é por sua conta.
ResponderExcluirQuanto a "aborto jurídico"... peço apenas que você embase o motivo que a levou a dizer isso.
Será que você leu essa expressão por aí e achou bonita?
IRRESPONSABILIDADE é algo de que não gosto nas pessoas. Portanto, busco ser o mais responsável possível.
Quem me conhece sabe o que estou dizendo.
Agora, parece que você não leu o texto atentamente. Mas deixa eu te dizer de forma mais didática:
a) Acho que apenas quem estava dentro das vagas deveria ser chamado;
b) Em sendo chamado alguém que ficou fora das vagas, que parece ser o seu caso, que o ex-prefeito tivesse agido com atenção e enviado à Câmara - em tempo hábil - pedido para dilatação do número de vagas conforme às necessidades;
c) Outro concurso também é uma forma conveniente e até mais legítima - nesse caso - para se contratar pessoal, você não acha? E como sei que você é inteligente... faria novamente o concurso e, aí sim, seria classificada dentro do número de vagas.
Finalmente, é importante que fique claro que não existe lei no mundo que obrigue um gestor a contratar além das vagas indicadas em edital, ainda que haja demanda. O prefeito pode se dar ao luxo de contratar em regime "pro tempore" a fim de acomodar os seus.
A meu ver, coisinha odiosa e lamentável!
A fazer isso, considero correto que se admitam os concursados fora das vagas recém efetivados, ainda que ele - o prefeito, tenha que convocar pessoas pelas quais ele não tenha tanta simpatia, ou até mesmo pessoas despreparadas.
Agora um gestor pode alegar muita coisa, inclusive que a folha de pagamento ultrapassou o limite a que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina (Um município pode despender, no máximo, 60% de suas receitas para pagamento com pessoal).
Grande abraço!
Correção meu caro marcelo, 54%.
ResponderExcluirDetalhe, no site do TCE, antes da ultima convocação o governo que dizia que fazia, gastou 54,65% no primeiro quadrimestre, 55,29% no segundo quadrimestre, e noticias chegam que ultrapassou 57% no terceiro quadrimestre de 2008.
Tudo isso é bastante munição para o novo governo se posicionar contrário, principalmente as ultimas mais de 400 convocações em fim de festa.