Falei que Miró era intrometido. Intrometido mesmo sou eu. Intrometido e amostrado. Imaginem vocês que presunção - a minha: ladear duas das mentes mais criativas da nossa literatura contemporânea. Conheci a obra de Marcelino Freire só recemente, em 2004... 2005, por indicação de Walther (Moreira Santos). Em 2007 levei para sala de aula um de seus mais belos textos: Muribeca (ácido puro).
Ontém, o autor de Angu de Sangue - cheio de pilhéria, leu trechos de BaléRalé - livro de contos lançado em maio de 2003, e arrematou risos. Já Miró - esse mascate no melhor sentido - apresentava, alardeava e promovia produção da Cabra Quente Filmes, direção e roteiro de Wilson Freire, baseada em obra homônima de um poeta da peste: Miró - preto, pobre, poeta e periférico.
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