domingo, 31 de agosto de 2014

Paulo?!



Me surpreendo comigo. Como sou dinâmico! Como é possível mudar, tão rapidamente, uma avaliação?! Mas é que sou professor. E na sala de aula estamos sempre propensos a trocar de opinião. E que bom! Optei como desculpa, então, dizer que a certeza é inimiga da inteligência e do bom senso.

Confesso que meu primeiro palpite esteve contaminado pela mágoa de ouvir a propaganda enganosa de que nós - em Pernambuco - temos o modelo de escola pública a ser seguido pelo restante do Brasil. E isto não é verdade. Porque é muito blache, engodo e rouge em faces tão descaradamente pálidas.

Digo isto, de dentro. Afirmo com a propriedade de quem dispõe de razoável conhecimento sobre como a rede de ensino em nosso Estado funciona: gratificações - há muito - congeladas, GREs aparelhadas pelo nepótico e déspota viés de bajuladores e despreparados, de quem não desejo ver renovado o 'status quo' por mais quatro anos.

Mas preciso confessar, também, que tenho, sem sucesso, me esforçado para enxergar em Armando Monteiro Neto a tal alternativa para o Novo Pernambuco. Paradoxalmente ao slogan de campanha, os movimentos do usineiro 'falido' só tèm embaçado ainda mais a minha vista, ao agregar apoiadores esquizofrênicos, oportunistas... parasitas.

Ante paisagem tão nebulosa, não enxergo - por ora - possibilidade outra, que não continuar a habitar o percentual de eleitores indecisos, desejando - contudo - que a visibilidade melhore e que uma nova forma de fazer política nasça do nosso discernimento, enquanto eleitor, em não permitir que as nossas decisões sejam movidas pelo nosso particular interesse. Se nem por paixão e amor, tampouco pelo rancor e o ódio.

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