Gente,
Desejo fazer, aqui, um registro: estou entusiasmado com o nosso trabalho e com a capacidade criativa de todos.
O Núcleo de Estudos de Gênero e Raça da Escola de Referência em Ensino Médio de Bezerros não tem um dono. Ele é o resultado da ação coletiva de estudantes e professores. Está no início, mas já consigo ver que vai longe.
Eu preciso confessar que estabelecer um trabalho sério como esse não tem sido tarefa fácil. E o seu sucesso depende do envolvimento integral de todos que a ele pertencem. Requer disciplina. Sabedoria.
Tenho a consciência de que a dinâmica de uma escola, com suas tarefas e obrigações, quase sempre não deixa espaço à atividades diversificadas do currículo. O que é lamentável!
A escola é o espaço para se aprender sobre Teorema de Pitágoras, a fórmula de Bháskara, o emprego dos "porquês", regra de Crase, Genética, entre outros, mas é também o lugar da humanização.
E como humanizar nossos movimentos engessados? Como ludibriar a burocracia e os rituais? Como superar a vaidade dos presunçosos? Como vencer os muxoxos e o olhar incrédulo daqueles que invejam por pura insegurança de, equivocadamente, se sentirem ultrapassados?
Bem..., e quem disse que a vida é fácil? E por que não tentarmos desvendar a sua alquimia?
O fato é que, embora esqueçamos - vez ou outra - o papel e a função socializadora da escola, vale dizer que é nossa missão, também, mostrar não apenas em palavras, mas sobretudo em ações, que desejamos construir um mundo melhor.
E um mundo melhor a gente faz é com respeito mútuo. Um mundo melhor a gente constrói é com condutas éticas. Um mundo melhor só será melhor, mesmo e de fato, quando conseguirmos suplantar a ideia de que o nosso problema é o "outro", e que para sermos "bons", esse outro deve ser aniquilado.
Que tal elevarmos o nosso espírito a um patamar minimamente civilizado... tendo noção das nossas diferenças, e equilíbrio para assimilarmos possíveis incongruências naquilo que é estranho a nós?
Quer saber...?
Eu acredito na escola que forma cidadãos a partir de exemplos.
E não é preciso pensar muito para concluir que vocês é que são a realização do nosso esforço em querer uma educação inclusiva, autônoma, protagonista, cidadã.
É em vocês, portanto, que eu - de olhos fechados - aposto todas as minhas fichas.
De verdade!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário